A limpeza a seco foi descoberta acidentalmente em Paris no ano de 1825. Um francês chamado Jean Baptiste Jolly derrubou uma lamparina contando querosene em cima de um vestido. Ele reparou que quando o querosene evaporou, o tecido estava extremamente limpo. Imediatamente colocou várias toalhas de mesa de molho na aguarrás, ficou tão impressionado com o resultado que decidiu explorar sua descoberta. Juntamente com seu genro começou um negócio de lavagem a seco.
A descoberta da limpeza a seco é credenciada para Jolly, mas existem registros que mostram que os derivados de petróleo são utilizados para remover manchas desde 1720.
Com o passar do tempo, foram percebendo o risco do uso destas substâncias inflamáveis, afinal várias lavanderias foram incendiadas.
Atualmente a maior parte das lavanderias utililiza o percloroetileno, chamado de solvente clorado, uma substância altamente tóxica. A Agência Internacional para a Pesquisa de Cancro o classifica como cancerígeno grupo 2A (possível cancerígeno para humanos). Um único grama de percloro é capaz de contaminar 200.000 litros de água.
A legislação brasileira ainda é falha e até omissa quando a regulamentação do uso do percloroetileno. Então faça sua parte e questione a lavanderia de sua preferência quanto ao uso de solventes tóxicos para a limpeza de suas roupas, não adianta nada falarmos tanto sobre a recuperação do meio ambiente se formos coniventes com esta prática!
A Natureza agradece!
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